quinta-feira, 27 de junho de 2013

Injustiças sociais.

"Quando as injustiças sociais atingem o clímax e a indiferença dos governantes pelo povo que estorcega nas  amarras das necessidades diárias, sob o açodar dos conflitos íntimos e do sofrimento que se generaliza, nas culturas democráticas, as massas correm às ruas e às praças das cidades para apresentar o seu clamor, para exigir respeito, para que sejam cumpridas as promessas eleitoreiras que lhe foram feitas...

Já não é mais possível amordaçar as pessoas, oprimindo-as e ameaçando-as com os instrumentos da agressividade policial e da indiferença pelas suas dores.

O ser humano da atualidade encontra-se inquieto em toda parte, recorrendo ao direito de ser respeitado e de ter ensejo de viver com o mínimo de dignidade.

Não há mais lugar na cultura moderna, para o absurdo de governos arbitrários, nem da aplicação dos recursos que são arrancados do povo para extravagâncias disfarçadas de necessárias, enquanto a educação, a saúde, o trabalho são escassos ou colocados em plano inferior.

A utilização de estatísticas falsas, adaptadas aos interesses dos administradores, não consegue aplacar a fome, iluminar a ignorância, auxiliar na libertação das doenças, ampliar o leque de trabalho digno em vez do assistencialismo que mascara os sofrimentos e abre espaço para o clamor que hoje explode no País e em diversas cidades do mundo.

É lamentável, porém, que pessoas inescrupulosas, arruaceiras, que vivem a soldo da anarquia e do desrespeito, aproveitem-se desses nobres movimentos e os transformem em festival de destruição.

Que, para esses inconsequentes, sejam aplicadas as corrigendas previstas pelas leis, mas que se preservem os direitos do cidadão para reclamar justiça e apoio nas suas reivindicações.

O povo, quando clama em sofrimento, não silencia sua voz, senão quando atendidas as suas justas reivindicações. Nesse sentido, cabe aos jovens, os cidadãos do futuro, a iniciativa de invectivar contra as infames condutas... porém, em ordem e em paz." 

Divaldo Franco

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Não é só R$ 0,20


Lei de Reforma do Congresso de 2013 (emenda à Constituição) PEC de 
iniciativa popular: Lei de Reforma do Congresso (proposta de emenda 
à Constituição Federal)

1. Fica abolida qualquer sessão secreta e não-pública para qualquer 
deliberação efetiva de qualquer uma das duas Casas do Congresso 
Nacional. Todas as suas sessões passam a ser abertas ao público e à 
imprensa  escrita, radiofônica e televisiva. 

2. O congressista 
será assalariado somente durante o mandato. Não haverá ‘aposentadoria 
por tempo de parlamentar’, mas contará o prazo de mandato exercido 
para agregar ao seu tempo de serviço junto ao INSS referente à sua 
profissão civil.

3. O Congresso (congressistas e funcionários) contribui para o INSS. 
Toda a contribuição (passada, presente e futura) para o fundo atual 
de aposentadoria do Congresso passará para o regime do INSS 
imediatamente. Os senhores Congressistas participarão dos benefícios 
dentro do regime do INSS exatamente como todos outros brasileiros. O 
fundo de aposentadoria não pode ser usado para qualquer outra 
finalidade.

4. Os senhores congressistas e assessores devem pagar por seus planos 
de aposentadoria, assim como todos os brasileiros.

5. Aos Congressistas fica vetado aumentar seus próprios salários e 
gratificações fora dos padrões do crescimento de salários da 
população em geral, no mesmo período.


6. O Congresso e seus agregados perdem seus atuais seguros de saúde 
pagos pelos contribuintes e passam a participar do mesmo sistema de 
saúde do povo brasileiro.

7. O Congresso deve igualmente cumprir todas as leis que impõe ao 
povo brasileiro, sem qualquer imunidade que não aquela referente à 
total liberdade de expressão quando na tribuna do Congresso.

8. Exercer um mandato no Congresso é uma honra, um privilégio e uma 
responsabilidade, não um uma carreira. Parlamentares não devem servir 
em mais de duas legislaturas consecutivas.  A hora para esta : PEC - Proposta de Emenda Constitucional - é 

AGORA.

sábado, 8 de junho de 2013

Escola Pública.

Unicamp dobra bônus para candidato de escola pública
FÁBIO TAKAHASHI
SABINE RIGHETTI
DE SÃO PAULO
A Unicamp decidiu dobrar os bônus no vestibular para estudantes formados no ensino médio público e aos pretos, pardos e indígenas.
Com a mudança, um candidato negro egresso da rede pública ganhará 12% de acréscimo em sua nota em medicina. Hoje, o benefício fica na casa dos 6%.
A mudança foi feita para tentar atingir metas fixadas pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) e pelos reitores de USP, Unesp e Unicamp, no ano passado.
O objetivo é que, em cada curso das instituições, haja 50% de calouros provenientes da rede pública.
Dentro desse percentual, 35% das vagas devem ser de pretos, pardos ou indígenas.
Na Unicamp, hoje 30% dos aprovados se formaram em escolas públicas. Em medicina, são 15%. Já o número de pretos, pardos e indígenas no curso é de apenas 7%.
VOTAÇÃO
O aumento do bônus (já para o próximo vestibular) e as metas foram aprovadas pelo Conselho Universitário na semana passada. A decisão foi publicada anteontem.
Em relação à proposta de Alckmin e dos reitores, a Unicamp não seguirá o prazo para se chegar às metas (era 2016 e ficou para 2017) e não adotará o "college" -curso intermediário, de dois anos, em que o aluno de escola pública teria de cursar antes de entrar na universidade.

Folha de São Paulo, sábado 08 de junho, 2013.