quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

A Educação e a Música.


Beethoven
A música faz parte da História da Humanidade desde os mais remotos tempos.
As pinturas rupestres, achadas em sítios arqueológicos, e que descrevem a rotina de grupamentos humanos primitivos sugerem danças e uso de instrumentos musicais.
A História das civilizações antigas é repleta de manifestações musicais, algumas delas ligadas a rituais religiosos ou a festas tradicionais de cada povo.
Desde a vida intrauterina a música parece influir no bebê. Mulheres grávidas relatam menor agitação da criança quando escutam música suave.
Durante os primeiros meses de vida a criança já mostra percepção musical. Estudos demonstram que os recém-natos parecem se acalmar ao ouvir uma melodia suave.
As crianças comumente se alegram quando ouvem música e, nessa fase da vida, podemos influenciar seu gosto musical através do hábito.
Entre os séculos XIII e XIX a Humanidade foi presenteada com compositores que criaram um estilo de música elevado, conhecido hoje como música clássica e erudita, que significa música de qualidade.
Entre os compositores desse período estão Johann Sebastian Bach, Ludwig van Beethoven, Wolfgang Amadeus Mozart, Frederic Chopin.
Esse tipo de música, originalmente composta na Europa, ganhou adeptos no mundo todo. Hoje, grandes orquestras em todos os países se dedicam a apresentar obras desses gênios da Humanidade.
Beethoven costumava dizer que Deus se comunicava com ele através da música. Mozart dizia que a música não era sua, mas sim fruto de uma inspiração superior.
Muitas composições de Bach foram influenciadas por sua religiosidade e até hoje emocionam o mundo, como o famoso Oratório de Natal.
Os espectadores de um concerto de música clássica sentem-se comumente enlevados, desfrutando de uma emoção muitas vezes indescritível.
Comumente tal gosto musical se associa a outros hábitos culturais. Por este motivo esse estilo musical é também chamado erudito, palavra que significa vasta cultura.
A platéia dos concertos clássicos costuma manter-se em silêncio, comportamento bastante diverso das apresentações de estilos musicais populares que convidam à agitação.
No entanto, ainda hoje, em muitas sociedades, o gosto pela música clássica não é o que predomina, talvez porque tal estilo não seja apresentado às crianças.
Assim como a educação formal é necessária para que a criança aprenda a ler e a escrever, e desenvolva um conhecimento básico que a habilite para sua vida, a educação musical pode formar o hábito do indivíduo.
Ao ouvir música de elevada qualidade desde a infância, o indivíduo poderá incorporá-la a seus hábitos com maior facilidade.
Educar é desenvolver a capacidade física, intelectual, moral e afetiva de um indivíduo. Educar uma criança é uma tarefa da mais alta responsabilidade.
É dever de quem educa mostrar caminhos de qualidade a uma criança e dar a ela bases morais para escolher o caminho que, mais tarde, usando seu livre-arbítrio, ela escolherá.
Redação do Momento Espírita.
Em 18.02.2010.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Fugas


Muita gente anda vivendo por viver,
parece que andam fugindo de si mesmas,
com medo de encararem a realidade.
Que adianta o apartamento enorme se a alma está vazia,
que adianta o carro luxuoso se o medo te acompanha?
Que adianta o celular último tipo se quem você quer não te liga,
que adianta a promoção se o emprego não te traz satisfação?
Que adianta o namoro de anos se não existe mais alegria,
pra que esse casamento de fachada,
se você já sabe de todas as traições?
Que adianta essa oração na hora do desespero,
se Deus esteve sempre presente e você nunca o procurou?
De que adianta essa cara fechada,
se nós não temos nada a ver com seus problemas?
que adianta chutar o cachorro,
se ele nem te conhece e você vai continuar doente?
Que adianta o remédio para pressão, se você continua fumando,
que adianta o conselho, se você continua agindo a sua maneira,
que adianta o guia, se você está cego?
Que adianta o choro, se o amor acabou,
que adianta a comida, se a fome passou,
pra quê o calmante, se ele não te acalma,
que adianta gastar tanto no casamento que já nasce cheio de dúvidas, e o pior, cheio de dívidas?
Melhor seria viver simplesmente a vida e toda a sua beleza,
estudar por prazer, trabalhar no que gosta, mesmo ganhando menos,
ficar só e ter a melhor companhia, porque antes só do que mal acompanhado.
Viver em um casebre limpo e arejado onde todos se falam,
se beijam e se abraçam, onde uma casa vira lar.
Melhor andar a pé que morrer de nervoso ao volante no trânsito,
e para ser mais feliz, melhor é amar com simplicidade,
as pessoas, os animais, a natureza, tudo sem frescura,
não ter vergonha de abraçar e demonstrar o seu amor,
como crianças que abraçam às árvores com ingenuidade,
que conversam com as plantas, com seus cachorrinhos,
e que ouvem as respostas que nós, adultos tão esclarecidos,
não conseguimos ouvir, e por isso estamos morrendo,
cada dia um pouco, lentamente na tristeza que nos consome,
no vazio de querer sempre mais daquilo que nem sabemos o que é.
Pare, pense e mude.
Ainda dá tempo de ser simplesmente feliz,
só depende da sua atitude,
só depende de você e o dia é hoje.
Pense nisso.
Paulo Roberto Gaefke

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

O Professor está sempre errado!!!

Jô Soares

O material escolar mais barato que existe na praça é o professor!
É jovem, não tem experiência.
É velho, está superado.
Não tem automóvel, é um pobre coitado.
Tem automóvel, chora de "barriga cheia'.
Fala em voz alta, vive gritando.
Fala em tom normal, ninguém escuta.
Não falta ao colégio, é um 'caxias'.
Precisa faltar, é um 'turista'.
Conversa com os outros professores, está 'malhando' os alunos.
Não conversa, é um desligado.
Dá muita matéria, não tem dó do aluno.
Dá pouca matéria, não prepara os alunos.
Brinca com a turma, é metido a engraçado.
Não brinca com a turma, é um chato.
Chama a atenção, é um grosso.
Não chama a atenção, não sabe se impor.
A prova é longa, não dá tempo.
A prova é curta, tira as chances do aluno.
Escreve muito, não explica.
Explica muito, o caderno não tem nada.
Fala corretamente, ninguém entende.
Fala a 'língua' do aluno, não tem vocabulário.
Exige, é rude.
Elogia, é debochado.
O aluno é reprovado, é perseguição.
O aluno é aprovado, deu 'mole'.

É, o professor está sempre errado, mas, se conseguiu ler até aqui:
Agradeça a ele!

____________________________________________________________